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Scott Weiland: ““Happy” in Galoshes”

Depois de uma saída polêmica do posto de vocalista do Velvet Revolver, quando trocou ‘elogios’ com o guitarrista Slash via imprensa, o problemático Scott Weiland coloca no mercado seu segundo álbum solo, “Happy in Galoshes”. A felicidade presente no título, se não é puro sarcasmo (pela referência a só estar feliz quando chove), é uma tentativa de Weiland para superar adversidades: o vocalista desfez um casamento de quase uma década e perdeu um irmão, além de ter deixado o Velvet Revolver. Caminhando entre o Glam, o Rock e o Pop, Weiland optou por um álbum não tão estranho como “12 Bar Blues”, seu primeiro registro solo, mas ainda assim cheio de colagens e experimentações que rompem as barreiras do rock. A admiração do músico por David Bowie é obvia em diversos momentos do álbum. O repertório, aliás, inclui uma versão para “Fame”, de Bowie, com participação do DJ Paul Oakenfold. Algumas canções soam cansativas e arrastadas (“Arch Angel“) e outras convidam a uma viagem psicodélica (“She Sold Her System” e “Beautiful Day“) ou eletrônica (“Big Black Monster“) que, garante Weiland, desta vez não são fruto de abusos ilícitos. O resto são baladas, como “Killing Me Sweetly” - que alguns críticos internacionais cismaram que é bossa nova, mas é apenas uma baladinha semi-acústica. A boa produção ficou nas mãos do próprio Scott Weiland que teve ajuda de Doug Green - que já trabalhou com o Velvet Revolver, Sheryl Crow e outros artistas de renome. “Happy in Galoshes” pode não ser nenhum registro soberbo, mas é um bom álbum. Em meio a canções razoáveis, o destaque fica para a faixa de abertura, “Missing Cleveland”.

Faixas do CD:

01. Missing Cleveland
02. Tangle With Your Mind

03. Blind Confusion
04. Paralysis
05. She Sold Her System
06. Fame
07. Killing Me Sweetly
08. Big Black Monster
09. Crash
10. Beautiful Day
11. Pictures & Computers (I’m Not Superman)
12. Arch Angel

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