publicado em
10/06/2009
Foram quatro anos desde o último álbum do Lacrimosa, “Lichtgestalt”, e eis que Tilo Wolff presenteia os fãs com um novo trabalho da banda contendo 10 composições inéditas. O novo álbum foi batizado como “Sehnsucht”, palavra em alemão que pode ser traduzida como saudade, nostalgia. Pelo título já se pode imaginar que o conteúdo dos temas e o clima que permeia todo o álbum continuam o mesmo de sempre. Ainda bem.10/06/2009
Enquanto fãs antigos e radicais acham que a banda está ‘muito metal’, outros não gostam justamente porque é ‘muito gótico’. Sorte de quem consegue apreciar os doi

Mas o disco começa é com “Die Sehnsucht in Mir”, que lembra um pouco “Schakal”, mas não tem a mesma força que esta música. Logo em seguida uma das mais legais desse álbum, “Mandira Nabula”. A faixa traz um ‘riff’ barulhento e pesado com um vocal agressivo de Tilo no refrão. Imagino que ao vivo essa música deve funcionar bem pela sua semelhança com “Lichtgestalt”.
“A.u.S. (Alles Unter Schmerzen)” é a mais tranqüila do álbum, com um vocal sereno e o instrumental calmo. Outra faixa de destaque no álbum é a ótima “Feuer” que traz de volta as guitarras com ‘riffs’ barulhentos e um coral feito por crianças muito interessante. A orquestração ao fundo, repetida durante toda a música, é empolgante e parece guiar a canção. Mas certamente o destaque da faixa é o coral. Pena que a música é curta.
Também merece atenção “I Lost My Star in Krasnodar”, uma das três faixas em inglês. O refrão fácil e o eco nos vocais são os atrativos dessa faixa. No geral, “Sehnsucht” não traz nenhuma diferença em relação aos últimos dois álbuns de estúdio do Lacrimosa e parece que é essa a trilha que Tilo Wolff quer mesmo seguir.
Para quem gostou de “Lichtgestalt”, “Sehnsucht” é outro álbum que deve fazer parte da coleção particular.
Faixas do CD:
01. Die Sehnsucht In Mir

02. Mandira Nabula
03. A.u.S.
04. Feuer
05. A Prayer for Your Heart
06. I Lost My Star In Krasnodar
07. Die Taube
08. Call Me with The Voice of Love
09. Der Tote Winkel
10. Koma
Por Eduardo Guimarães
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