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Cannibal Corpse: “Evisceration Plague”



Se você já ouviu Cannibal Corpse alguma vez na vida, sabe o que esperar de “Evisceration Plague”. O grupo já acumula vinte anos na estrada, e sim, continua insano, extremo e fortemente contra-indicado para pessoas de estômago sensível. Quem não está muito acostumado com o gênero fica até sem saber apontar diferenças entre os lançamentos, uma vez que à primeira vista tudo parece soar igual.
Mas, ao longo da carreira, o Cannibal Corpse acertou e errou, teve fases boas e ruins, como qualquer outra banda. “Evisceration Plague”, porém, soa mais como um álbum regular. Está longe de ser ruim, mas também não empolga. A produção ficou novamente a cargo de Erik Rutan e a sonoridade está bastante ajustada e clara para um trabalho do Cannibal Corpse. Mais próximo do Death Metal e um pouco mais distante do Splatter sem noção que eles costumavam fazer - mas ainda sim Cannibal Corpse.
Quase todo repertório é bem acelerado, mas algumas ainda têm aquela pegada mais arrastada e cadenciada como a faixa-título e “Skewered From Ear to Ear”. A temática das letras é a mesma de sempre, ou seja, sangue, tripas, mutilações, putrefação e todo tipo de sutilezas parecidas.
Apesar disso, a capa de “Evisceration Plague” é discreta (comparando com as outras da banda, é claro) e o Cannibal Corpse parece mais preocupado do que nunca com a parte instrumental. Isso faz com que o grupo soe coeso e maduro, na mesma linha de “Kill” (2006), que também tem uma capa ‘clean’. Talvez alguns fãs mais antigos estranhem, mas é fácil se acostumar com o álbum. Isso, é claro, para quem acha esse tipo de som e de letras uma coisa normal.

Faixas do CD:

01. Priests of Sodom
02. Scalding Hail
03. To Decompose
04. A Cauldron of Hate
05. Beheading and Burning
06. Evidence in the Furnace
07. Carnivorous Swarm
08. Evisceration Plague
09. Shatter Their Bones
10. Carrion Sculpted Entity
11. Unnatural
12. Skewered From Ear to Eye

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