entos e ‘jam sessions’ que podem se estender por horas. “Mantis”, o novo álbum da banda, no entanto, é bem amarrado e musical. Ou seja, as canções realmente soam como canções e não como um amontoado de solos e passagens quebradas - embora tudo isso também exista. Mesmo que você, com razão, tenha pensado no Dream Theater, é bom ressaltar que o Umphrey’s McGee tem uma pegada voltada mais para bandas como Yes, Pink Floyd e The Police. Já deu para perceber que a banda não é fraca. Mesmo com o instrumental impecável, são as melodias de voz que prendem a atenção do ouvinte, executadas de forma muito competente por Brendan Bayliss, que também é guitarrista. Mesmo nas ‘jams’ e divagações instrumentais, tudo prima pelo bom gosto, tornando o álbum agradável de ser ouvido. As faixas se sucedem de forma suave e vão passando sem você se dar conta, mesmo que algumas tenham mais de sete minutos de duração. A única que chega a assustar um pouco é “Cemetery Walk II”, com batidas eletrônicas e um clima todo moderninho. Mas como “Cemetery Walk”, que a precede, é uma das melhores, tomemos isso como uma experimentação apenas, assim como “Prophecy Now”. “Made To Measure” e “Spires” são outros destaques do repertório. Vale mencionar também “Turn & Run” que termina com um solo de guitarra que, mesmo curto, é maravilhoso em todos os quesitos: timbre, técnica, tema, pegada e ‘feeling’. “Mantis” é um álbum trabalhado e feito por músicos excelentes, mas que não soa chato em nenhum momento, mesmo entrando na prateleira de Rock Progressivo das lojas. Faixas do CD:
01. Made to Measure

02. Preamble
03. Mantis
04. Cemetery Walk
05. Cemetery Walk II
06. Turn & Run
07. Spires
08. Prophecy Now
09. Red Tape
10. 1348






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